A tecnologia por trás dos biocerâmicos
Para você entender melhor a tecnologia por trás dos biocerâmicos que usa nos tratamentos endodônticos que realiza, nós convidamos o William para uma entrevista exclusiva.
4 min. de leitura
-26 de novembro de 2022
Desde sua fundação em 1994, o foco do negócio da Angelus sempre foi a inovação. A empresa faz investimentos contínuos na área de Pesquisa e Desenvolvimento de novas tecnologias e mantém estreita relação com as Universidades e Centros de Pesquisas nacional e internacional de diversas áreas do conhecimento.
Você sabia que a Angelus foi a segunda empresa a introduzir material biocerâmico em Odontologia no mercado mundial, em 2001 – com o MTA ANGELUS®? Também foi a primeira empresa a lançar um biocerâmico obturador pasta x pasta em 2010, o MTA-Fillapex.
Desde então, o P&D da Angelus desenvolveu uma linha de pesquisa específica para aumentar o portfólio de Biocerâmicos, uma das responsabilidades do atual Coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento, William Pereira dos Santos.
Para você entender melhor a tecnologia por trás dos biocerâmicos que usa nos tratamentos endodônticos que realiza, nós convidamos o William para uma entrevista exclusiva. Ele possui 10 anos de experiência em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, e manutenção da conformidade e qualidade de produtos Odontológicos em comercialização. Com MBA em Gestão da Inovação pela Unopar, William graduou-se em Química pela Universidade Estadual de Londrina (UEL).
Pergunta 1) Quais foram os desafios e oportunidades que motivaram a criação do primeiro biocerâmico da Angelus?
A tecnologia dos biocerâmicos prontos para uso teve como um dos seus principais desafios uma “questão química”. O desenvolvimento de uma formulação em que todos os componentes estivessem pré-misturados e, que na presença da umidade do meio, provesse o endurecimento e selamento adequados com liberação gradual de íons. Além disso, a seringa também teve seus desafios, pois precisava disponibilizar essa solução de forma estável, mantendo suas propriedades físico-químicos desejáveis durante o tempo de validade. Como o produto reage com a umidade, a embalagem ganha um papel de destaque na tecnologia dos biocerâmicos prontos para uso.
Pergunta 2) Desde o primeiro biocerâmico, quais foram as evoluções do produto?
A principal evolução está relacionada a oferecermos mais praticidade e economia de tempo para o dentista. Por mais que o primeiro biocerâmico MTA (de mineral trióxido agregado) apresente vários benefícios por ter constituintes biocerâmicos na composição, ele exige manipulação (e tempo). Já com o BIO-C® Sealer, por exemplo, o dentista utiliza-o diretamente no conduto, sem a necessidade de pré-mistura. Além disso, o BIO-C® Sealer possui componentes com alta capacidade de escoamento que facilitam o preenchimento e selamento dos canais radiculares. A utilização de um radiopacificador com alta capacidade de contraste também facilitou a rotina do dentista com uma visualização radiográfica mais nítida dos casos clínicos.
Toda a evolução que tivemos com os biocerâmicos obturadores nos ajudou com a criação de biocerâmicos para outras indicações de uso, como produtos reparadores e cimento temporário.
Pergunta 3) Qual a principal vantagem do biocerâmico em relação a materiais que não são biocerâmicos?
Os biocerâmicos apresentam uma grande vantagem frente aos materiais que não são biocerâmicos, pois têm a capacidade de interagir com os tecidos circundantes reabilitando as condições normais e provendo a cura. Esse processo pode levar dias, semanas ou meses, conforme condições clínicas e de utilização do produto. Por outro lado, os materiais não biocerâmicos são inertes ou apresentam baixo potencial bioativo, conferindo a essa classe de produtos baixa capacidade de interação com os tecidos circundantes. Dependendo da composição desses materiais não biocerâmicos, eles ainda podem apresentar potencial de citotoxicidade, agredindo tecidos vitais que garantem a reabilitação do dente.
Pergunta 4) O que os dentistas podem esperar para o futuro dos biocerâmicos da Angelus?
A utilização dos biocerâmicos em outras especialidades da Odontologia que necessitam de materiais com resposta bioativa. Hoje sabemos que o biocerâmico pode ser desenvolvido em condições especiais para prover liberação controlada de íons cálcio, magnésio e silício que irão participar dos processos de angiogênese e osteogênese envolvidos na formação de novos tecidos. Com os biocerâmicos, também temos um controle da alcalinidade fundamental para combater microrganismos.
Agora que você conhece melhor os biocerâmicos da Angelus, clique abaixo para descobrir de forma interativa quais são as indicações de uso de cada um!
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