Reconstrução coronária utilizando um pino e uma luva de fibra de vidro e resina composta
Pinos e fibras | Angelus
Renato Girelli Coelho
Caroline Felipe Magalhães Girelli
Andrea Barbosa do Valle Coelho
Wyllyanna Ferreira dos Reis
Introdução
A decisão com qual material e técnica restaurar dentes fraturados e tratados endodonticamente continua a ser um tema polêmico na classe odontológica. Dentes despolpados necessitam serem restaurados com técnicas e materiais que reforcem e protejam a estrutura dental remanescente (Albuquerque, 1996). Cada dente fraturado e tratado endodonticamente apresenta anatomia radicular e remanescente coronário único, dificultando o estabelecimento de um protocolo específico para a restauração.
Revisão da literatura
O uso de Pinos Fibra de Vidro anatomizados apresentou maior força de ligação, superior resistência à fratura, menor formação de fendas, redução dos níveis de estresse e desempenho superior comparado aos pinos não anatomizados (LEAL et.all, 2017). Os pinos fibra de vidro não se assemelham totalmente à anatomia do canal radicular e adaptam-se de forma imprecisa a este, faz-se necessário utilizar quantidades excessivas de cimento resinoso para promover o preenchimento de espaço entre o remanescente dentário e o pino. A adição da resina composta ao Pino fibra de vidro melhora suas propriedades mecânicas e reduz a linha de cimento. O sistema SPLENDOR (Angelus), é um sistema de pino único ajustável para qualquer situação: canais estreitos, médios ou amplos. São indicados para apoio de restaurações e coroas protéticas. São universais, anatômicos, possuem alta retentividade e baixo risco de fratura radicular. Apresentam vários benefícios: Tamanho único para condutos estreitos, médios e amplos, ajustável ao formato do conduto de apical à cervical, além de adesão química, embricamento mecânico, dispensa desgaste excessivo da estrutura dental, modulo de elasticidade próximo ao da dentina.
Caso Clínico
O paciente G. S, apresentou o elemento 21 (Fig. 01) com fratura coronária e foi encaminhado, para realizar o tratamento endodôntico do dente. Após o tratamento endodôntico, foi realizado a cimentação de um pino e luva de fibra de vidro e a reconstrução coronária com resinas compostas. O sistema Splendor (Angelus) (Fig.02) foi o material de eleição, devido sua facilidade de cimentação, tamanho único para condutos estreitos, médios e amplos, ajustável ao formato do conduto de apical à cervical. Foi realizado o preparo de conduto com brocas tipo largo, logo após foi realizado a prova do pino de fibra de vidro e a luva (Fig. 03). A seguir foi realizado o preparo dos pinos, fazendo a desinfecção com álcool, logo após aplicou o silano no pino e na luva (parte externa e interna) (Fig.04 e 05), seguindo as orientações do fabricante e cimentado com o cimento autoadesivo sett pp (SDI). Foi inserido o cimento autoadesivo no interior do conduto (Fig. 6), logo após o pino de fibra de vidro e sobre o pino a luva de fibra de vidro (Fig.7 e 8),removido o excesso de cimento, foi fotoativado por 30 segundos. A seguir foi realizado o munhão com resina composta Forma (Ultradent) (Fig 9).
Conclusão
Para restauração de dentes destruídos, parcial ou totalmente, onde foram necessários realizar tratamento endodôntico, a utilização de pinos de fibra de vidro aliado as resinas compostas, tem apresentado resultados estéticos e funcionais satisfatórios, levando a utilização destes materiais com uma frequência regular no consultório.
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