Entenda o que é blindagem coronária

A blindagem coronária é essencial para evitar novas contaminações no dente que passou pelo tratamento endodôntico. Saiba mais aqui!

Angelus

5 min. de leitura

-

5 de março de 2021

Compartilhe:

Para que o tratamento endodôntico seja bem-sucedido, é fundamental que seja feita a blindagem coronária, que funciona como um selamento dentário para evitar infiltrações, novas contaminações e até fraturas.

Quer entender melhor a importância dessa etapa, como ela pode ser feita e quais materiais utilizar? Confira a entrevista que fizemos com o Rodrigo Ribeiro (CRO: PR 14493), professor, cirurgião-dentista e especialista em prótese dentária, e tire suas dúvidas sobre esse tema!

 

Qual a importância da blindagem coronária?

A blindagem coronária é muito importante para o sucesso do tratamento, pois o dente tratado endodônticamente merece cuidados especiais. “Sem esse procedimento, há um risco maior de contaminação do ápice do dente”, comenta o especialista.

Como especialista em prótese dentária, Prof. Ribeiro esclarece que, para que esse selamento seja eficaz, é importante utilizar pinos de fibra de vidro e resina composta no conduto para fazer a reconstrução da parte coronária.

 

Qual a principal função da blindagem coronária?

Como a própria denominação do procedimento indica, o dentista blinda a região cervical do dente. Isso significa que ele consegue selar essa área, diminuindo a possibilidade de uma nova contaminação do ápice do dente.

 

Como podemos realizar a blindagem coronária?

De acordo com o Prof. Ribeiro, a melhor opção, no momento de realizar a blindagem coronária, é fazer cimentação de um pino de fibra de vidro.

“Uma vez que eu tenho um conduto radicular obturado, não tenho a parte coronária suficiente para a reconstrução protética. Preciso, assim, de um pino pré-fabricado para ancorar a minha porção coronária, para fazer a reconstrução dela”, explica o especialista.

 

Quais tipos de pinos podem ser utilizados nessa técnica?

Na blindagem coronária, o ideal é utilizar o pino de fibra de vidro que melhor se adéque ao conduto radicular. Por exemplo, se o dentista está trabalhando, com um conduto radicular que tem um formato mais cônico — como os dentes anteriores superiores e alguns pré-molares — o recomendado é utilizar pinos cônicos, como o Exacto da Angelus.

Já se o profissional está trabalhando com um conduto radicular em que suas paredes podem estar mais paralelas, o ideal é trabalhar com pinos com essa característica — como o Reforpost da Angelus, que é cilíndrico e tem a forma paralela.

O Prof. Ribeiro destaca que, quanto mais fibra de vidro tiver dentro do conduto radicular sem ter que desgastá-lo para receber o pino, melhor. Por isso, podemos dizer que o Splendor-SAP da Angelus, seria uma das melhores opções.

 

Splendor Universal

O Splendor, uma inovação da Angelus, é um sistema universal formado por uma broca e um conjunto de pino e de luva em fibra de vidro, proporcionando um autoajuste aos condutos.

“O sistema de pino Splendor, para mim, é hoje um dos mais interessantes porque o material vai ocupar todo o espaço que fica no conduto para fazer a reconstrução com pino de fibra de vidro. Assim, você não precisa desgastar e muito menos utilizar resinas compostas ou cimentos resinosos para ocupar esse espaço”, justifica o especialista.

 

Quais são as 5 dicas para ter uma excelente blindagem coronária?

 

1. Selecione o pino intrarradicular adequado

A escolha é feita a partir da radiografia do dente. Conforme o formato do conduto radicular, o dentista saberá qual pino utilizar, determinando sua numeração e formato. “Hoje, trabalhamos com vários tipos de pinos da Angelus: Exacto, que é cônico, Reforpost, que é cilíndrico, e agora o Splendor, que se adapta melhor ao conduto”, esclarece Ribeiro.

Então, se o dentista trabalhar com a técnica do pino modelado, o ideal é selecionar pelo formato do conduto. Quanto menos resina composta ele utilizar nessa técnica, melhor. Nessa situação, o recomendado é trabalhar com Reforpost ou Exacto.

Agora, se ele utilizar a técnica do pino anatômico, pode trabalhar com o Splendor, que já vem com um único pino e uma luva que se adapta ao conduto.

 

2. Não desgaste o pino na cimentação

Para fazer a cimentação dos pinos pré-fabricados, a dica é não tocar no pino e não desgastar o material, apenas selecioná-lo no formato mais próximo que vai utilizar. “Não tem que ficar cortando, diminuindo o tamanho de pino, e sim somente na altura, no excesso que ele tiver na porção coronária”, orienta Ribeiro.

 

3. Faça a limpeza com álcool 70%

Para obter sucesso no procedimento, é necessário realizar o preparo dos pinos de fibra de vidro por meio de uma limpeza com álcool 70%.

 

4. Utilize o silano

A fim de melhorar a penetração do adesivo aos pinos é preciso aplicar Silano, caso o profissional opte por trabalhar com a técnica do pino modelado. O Silano da Angelus já é pré-ativado, ou seja, vem pronto para o uso.

 

5. Escolha marcas de referência

“Quando você for selecionar tanto o pino como a cimentação, é preciso escolher as marcas que trazem bastante segurança”, finaliza Ribeiro.

A blindagem coronária sela o dente que passou pelo tratamento endodôntico para evitar uma nova contaminação. Para ter bons resultados com o procedimento, o importante é contar com materiais de primeira linha, como os desenvolvidos pela Angelus.

 

Quer acompanhar mais dicas sobre diferentes materiais e técnicas? Clique abaixo:

 

Deixe um comentário